- Fresnel tipo de lente criada por Augustin Jean Fresnel, físico francês, que viveu de 1788 a 1827. No século 19, estudava-se o que poderia ser feito para ampliar o poder de luminosidade dos faróis marítimos. Uma das soluções era o emprego de lentes; porém, devido às dimensões exigidas, uma lente de vidro tornar-se-ia extremamente pesada para ser instalada no topo dos faróis. Além disso, seria necessário duas, uma de cada lado, e o mecanismo giratório teria dificuldades com o peso extra. Partindo de uma lente plano-convexa (com superfície plana em um dos lados e curva em outro), Fresnel percebeu que a espessura do vidro era indiferente para o percurso dos raios luminosos: uma vez dentro da lente, após ter sofrido desvio, a propagação não era afetada se houvesse mais ou menos vidro a percorrer, até que a outra face fosse atingida. Assim, para reduzir a espessura do vidro, Fresnel dividiu a superfície da lente em diversos círculos concêntricos, preservando a curvatura da face convexa de cada anel. E encaixou esses anéis de forma achatada, reduzindo assim, em muito, a espessura do vidro da lente (a lente foi criada já com esta forma - e não 'recortada' em anéis). A imagem projetada pela lente fica distorcida, devido aos cortes existentes em cada anel concêntrico, não servindo para uso em equipamentos de captura e projeção de imagens. Porém, para projeção de Porém, para projeção de luzes, o invento ficou perfeito, passando a ser instalado nos faróis:
- Isaac Newton, físico inglês se preocupou em estudar a luz e seu comportamento. Newton demonstrou que a luz branca poderia ser decomposta em diversas cores, através de um prisma, fenômeno da dispersão da luz. Também demonstrou, utilizando um disco colorido, que todas as cores somadas resultariam em branco. Newton utilizou esses conceitos para analisar a luz.
Espectro visível | ||
Cor | Comprimento de onda (nm) | Freqüência (THz) |
violeta | ~ 380-440 | ~ 790-680 |
azul | ~ 440-485 | ~ 680-620 |
ciano | ~ 485-500 | ~ 620-600 |
verde | ~ 500-565 | ~ 600-530 |
amarelo | ~ 565-590 | ~ 530-510 |
laranja | ~ 590-625 | ~ 510-480 |
vermelho | ~ 625-740 | ~ 625-740 |
- Lentes Positivas Convergentes - Para lentes biconvexas, plano-convexas ou côncavo-convexa o comportamento da luz será de convergência, portanto, estas lentes são nomeadas de "convergentes" ou "lentes de bordas finas ou delgadas" Caso a lente esteja imersa em um ambiente cujo índice de refração é maior que o seu próprio, o comportamento será o inverso, ou seja: lentes divergentes convergirão os raios de luz, e lentes convergentes divergirão os raios de luz. Estes instrumentos possuem enormes aplicações no cotidiano. Doenças visuais como hipermetropia e presbiopia são anuladas pelo uso de lentes específicas.
- Lentes Negativas Divergentes - Para lentes bicôncavas, plano côncavas ou convexo-côncavas, o comportamento da luz será de divergência, portanto, estas lentes são nomeadas de "divergentes" ou "lentes de bordas grossas ou espessas“ Caso a lente esteja imersa em um ambiente cujo índice de refração é maior que o seu próprio, o comportamento será o inverso, ou seja: lentes divergentes convergirão os raios de luz, e lentes convergentes divergirão os raios de luz. Estes instrumentos possuem enormes aplicações no cotidiano. Doenças visuais como miopia são anuladas pelo uso de lentes específicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário